quarta-feira, 30 de junho de 2010

raiva do mundo se transformou nisso:

,poesia são nunvens de prata
que caminham colorindo com giz de cera
os ambientes prolixos dessse universo
escondido, galopante, sem parar com o relógio
no pulso, pulsando estrelas, pontos cardeais
cereais matinais que escondem um segredo
a bomba de hiroshima, o nazismo, as rosas
que desabrocham no ouvido dos poetas não são cheirosas
escondem um fedor terrível de alquimia
de disrtimia cardiaca embalada pelos dissabores
pelos amores brutos, desenganados como trompas de falópio
que caem na agulha corporal do mundo, e embalam
a trilha sonora das lareiras, dos natais em família
dessa sincera hipocrisia verdadeira
que toma conta da cidade, toma conta das contas
que temos pra pagar no fim do mês e assim suceder
como patinhos feios nos campos de trigo
como bois suculentos que pastam pastos industriais
como urubus com fome limpando o lixo de hospitais
como cobras magrelas que raspam as sobras de um almoço
de domingo,

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